Nessas horas que eu me lembro que o sofrimento é um megafone. É Deus pra mim gritando que eu não sou o super-homem, que eu sou de carne e osso que eu vou passar sufoco, vou fazer o quê? Não vou esconder meu choro. Às vezes é mais fácil fingir, eu sei. Fazer de conta que tá tudo bem que tá tudo zen, disfarçar que não tem nada dando errado. Mas eu não sou o Superman.
Se não fosse por Você eu jogava a toalha, tenho visto tanta coisa errada nesta estrada. Muito falso herói se achando o tal, iludido com aplausos, elogios... com o pedestal. Até eu já vacilei, dei bobeira, viajei; Esqueci que levo tombo como qualquer um, esqueci que levo tombo, esqueci que sou normal
Alguém aqui é normal?
Eu vou insistir em Te acompanhar, haja o que houver, acredite quem quiser. Mesmo tropeçando eu tô aprendendo, tô descobrindo que pra tudo existe um tempo. Por isso eu tô na luta, tô sobrevivendo.
São nessas horas que eu me lembro, que às vezes eu machuco, às vezes me machuco. Explodindo por fora, explodindo por dentro, mas eu tô aprendendo, tô aprendendo.
Agora eu tô sabendo, que o sofrimento é um megafone. É Deus pra mim gritando que eu não sou super-homem, que eu sou de carne e osso que eu vou passar sufoco. Agora eu não esquento não vou esconder meu choro, afinal eu sou um cara comum, que também leva tombo como qualquer um. Que tropeça, levanta mas não sai da dança.
Tropeça, levanta e não sai da dança.
Eu sou diferente, igual a todo mundo,sem Você eu não sou ninguém.
Eu sou igual a todo mundo, não existe Superman.