quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Erro...



Imagine sua vida como uma folha de papel branco, tão banco e puro que chega a resplandecer luz e pureza... pelo menos é assim quando você nasce. A medida que vai crescendo e amadurecendo essa folha de papel vai ficando amarela, vai perdendo o seu brilho, sua magnitude.
Envelhecer, esse não é o único problema ou ameaça a nosso belo papel, o verdadeiro mal são os erros que cometemos. Erros são como palavras riscadas, que mancham a lisa e sensível face de sua vida, de sua folha de papel.
A medida que erramos tentamos contornar ou nos arrepender daquilo que cometemos... usamos uma borracha. Entretanto, a borracha mancha, não adianta o quanto apague, sempre ficará marcado que um dia você cometeu tal erro.
As manchas acumulam, a folha amassa, o papel perde seu brilho...
O que fazer enquanto a isso? Tente não usar a borracha... tente não precisar usá-la.
As vezes sei que é difícil e não é fácil deixar de errar, pois somos humanos e humanos não errantes não existem, nossa natureza nos induz a isso. Cabe a cada um tentar ser o mais plausível possível.
Conseguir? talvez não seja possível, entretanto você vai poder mostrar sua folha de papel e pelo menos dizer, Eu tentei.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Você




Em uma terra distante onde a relva sempre é verde e o céu sempre é limpo, dificilmente pode imaginar que algo estava pra acontecer.
Ele abriu a janela de uma simples cabana onde morava, no topo de um morro bem calmo, com uma árvore em volta e alguns pássaros cantando. Tudo parecia perfeito e calmo. Sua vida era como a vida de um camponês qualquer, tinha suas obrigações cuidando de seu pequeno pomar, alimentando o seu cavalo e arrumando sua pequena cabana, pois morava só. A solidão sempre fez parte de seu cotidiano, não sentia falta de uma companhia, tudo era perfeito.
Entretanto ao observar o lindo horizonte, Ele viu uma nuvem negra se aproximando, logo imaginou que uma forte chuva chegaria. O vento começou a soprar forte, a árvore grande e calma que ficara ao lado da cabana começou a balançar seus longos galhos com a força do vento, aquele ar calmo e sereno que transmitia aquela região, deu lugar a uma vasta e sombria tempestade. Rapidamente o céu se escureceu e ao ver tudo aquilo logo percebeu que algo ruim poderia acontecer, então tratou de pegar o seu cavalo e amarrar bem firme em uma pequena cobertura que ficava atrás de sua cabana. Fechou as janelas e trancou as portas, instintivamente, arrumou suas coisas de maneira que já saberia tudo o que logo aconteceria.
A tempestade veio e com ela trouxe também a amargura e desespero. Ele não sabia mais o que fazer, não sabia o que pensar e como agir. Então, debruçou em sua cama e o medo tocou seu coração, pois os ventos eram fortes e violentos nada parecia como antes, aquela velha e calma região se transformou em uma violenta e perigosa morada. Não sabendo o que fazer a unica coisa que pensava era em sua vida, em seu cavalo, em seu pomar; isso era tudo o que ele tinha e que agora poderia perder, entretanto Ele não sabia mais o que fazer, estava perdido.

A história de nosso pequeno herói pode terminar por aqui, ou não. Cabe a cada um responder isso a si mesmo. Talvez essa região, essa cabana e até esse personagem viva dentro de cada um, medos e desespero sempre irão chegar, preparar-se para enfrentá-los é natural de cada ser humano, mas como lhe dar com isso é o que diferencia o SER e o faz CRESCER.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tempo?


Bom, finalmente chego ao meu íntimo.
Engraçado, mas as coisas vem acontecendo de maneira tão arbitrária, que as vezes me pego pensando se existe mesmo uma linha de vida, ou destino a ser seguido.
Coisas vão e vem, o tempo passa de maneira super sônica e quando você para pra pensar, só existem dois caminhos: O que você faz de bom e o que você faz de ruim.
Se for colocar em uma folha ou uma tabela e "pesar" realmente as coisas, espero assim que minhas "boas ações" estejam sobrepondo as ruins.
Não sei o porque estou colocando isso, só sei que paira uma sombra de dúvidas sobre o meu futuro.
Pode uma vida ser decidida em algumas atitudes?
Pode uma pessoa ser penalizada por apenas pensar diferente?
Perguntas e mais perguntas, do que adianta responde-las se "o amanhã" continua sendo uma caixinha de surpresas. Hoje eu posso tomar uma decisão, mas se não manter o pulso firme, do que adianta?
Ah, ser humano, quem sois vós?
Quem é capaz de julgar o próximo pelos seus erros, ou condenações?
Já dizia o velho ditado:

Quem não tem teto de vidro, que atire a primeira pedra.